RECEPÇÃO DIGITAL EM BANDA C

RECEPÇÃO DIGITAL EM BANDA C

Atenção: Se você for iniciante e/ou tem alguma dúvida sobre Tv Digital via Satélite, é recomendado a leitura completa deste Tutorial. Apenas pergunte depois de ter uma “noção básica” sobre o assunto, conforme descrito abaixo.
Explicação BÁSICA e INFORMAL de como funciona o sistema de Tv Digital:

-O que é TV Digital via Satélite?
R: É um sistema de transmissão igual ao usado pela TVs por assinatura (ex: SKY e Claro tv). A principal vantagem do sistema Digital (DVB - Digital Vídeo Broadcasting - MPEG-2), é a qualidade da imagem, livre de chuviscos. Nesse sistema, a imagem e som do canal entra ou não entra. Porém, quando o sinal de transmissão é fraco, a imagem “quadricula” ou “congela”, e o som fica “engasgando”.
No Brasil, atualmente, o sinal mais utilizado pelas parabólicas domésticas é o analógico. Porém, o Brasil é um dos únicos paises do mundo que ainda usa este sistema. As demais emissoras dos outros paises já transmitem nos satélites de forma Digital.
-É preciso pagar mensalidades ou usar “cartão pré-pago” para assistir estes canais?
Não. Esses canais transmitem com sinal aberto (FTA — Free To Air). Portanto, basta ter um simples receptor compatível com recepção digital (DVB - MPEG-2)para assistir esses canais sem custo.
-O que é canal codificado?
É um canal bloqueado, que não pode ser sintonizado por receptores digitais comuns. É a caso das operadores de Tv por assinatura, como SKY por exemplo. Porém, existem algumas emissoras que codificam seu sinal sem motivo aparente, outras ficam abrindo e fechando o sinal, e outras sempre mantém o sinal Aberto.
-Como desbloquear canais codificados?
Isso é algo ilícito, se tratando de Pirataria só pra titulo de informação temos um topico sobre aqui .
-O que é receptor POWERVU?
Os receptores POWERVU só recebem canais codificados nesse sistema se tiverem autorização da programadora (canal de tv), do contrário esse receptor serve apenas para receber canais digitais como qualquer outro receptor digital.
Comprar um receptor POWERVU, DIGICIPHER 2, NAGRAVISIOM, CONAX, IRDETO, VIDEOGUARD, BETACRIPTY, etc... não quer dizer que você vai abrir canais nesses sistemas. Para poder ver canais codificados, precisa de um cartão fornecido pelo programador (canal de tv) ou o código de acesso, Id de equipamento, numero da nota fiscal, etc. ..do receptor (nesse caso Powervu e Digicipher 2).
POWERVU é um dos sistemas mais confiáveis de codificação do mercado (os canais do governo Americano utilizam POWERVU ).

-Quais Antenas servem para captar sinais Digitais?
Qualquer antena. No entanto, existem diversos modelos, cada um com sua finalidade. Veja as mais comuns:
As Antenas de Tela, Ponto Focal, comumente usadas, são adequadas para receber sinais
Analógicos e Digitais na Banda C.

Antenas Fechadas Ponto Focal (acima de 1.Somts - de chapa ou fibra) são adequadas
para Sinais Digitais na Banda C e Banda KU.
Antenas Fechadas (Off-Set) de 90cm, 60cm ou 45cm (tipo SKY) São adequadas para
Sinais em Banda KU.
-O que é “Banda C” e “Banda Ku”?
São determinadas faixas de freqüência que existem e são comumente utilizadas em alguns satélites para transmissão de sinais de TV:
Banda C: 3.7 á 4.2 Ghz (Antenas Grandes de Tela ou Fechadas)
Banda Ku: 10.7 á 12Ghz (Antenas fechadas)
Para cada “Banda” existe um LNBF próprio.
Atualmente, a maioria dos canais Digitais Abertos (FTA) estão em Banda C.
-O que é LNBF?

É uma peça (fotos acima) que fica na ponta de uma haste no centro da antena. Ela serve para captar o sinal enviado pelo satélite, que através do LNBF é enviado para o receptor. Existem vários tipos de LNBF, os mais comuns são:
LNBF para Banda C:
LNBF Banda C Monoponto
Monoponto: Suporta apenas um receptor (Só uma Televisão)
Multiponto: Suporta vários receptores (para 1 ou mais Televisores)
Dual Monoponto Suporta 2,3 ou 4 Receptores, dependendo da quantidade de saídas no
LNBF.
Ainda, existe um modelo chamado LNB Polar-Rotor (Ou Servo-Motor) que é apenas para uma TV. Esse modelo de LNB está em desuso. A maioria dos receptores digitais só funcionam com LNBF. Existe também, um LNBF chamado de LNBF Turbinado, que serve para captar todo tipo de transmissão que existem nos satélites de Banda C ( Veja abaixo, * o que é Polarização).
LNBF para Banda Ku:
LNBFKu Off-Set
Ku Off-Set Suporta apenas um receptor (Só uma Televisão). É utilizado em Antenas
off-set.
Ku Off-Set ‘Twin’ Suporta 2,3 ou 4 Receptores, dependendo da quantidade de saídas no
LNBF. É utilizado em Antenas off-set.
Ku Ponto Focal Suporta apenas um receptor (Só uma Televisão). É utilizado em Antenas
Ponto Focal.
Ku Ponto Focal ‘Twin’ Suporta 2,3 ou 4 Receptores, dependendo da quantidade de saídas no LNBF. É utilizado em Antenas Ponto Focal.
Ainda, esses LNBFs Ku podem trabalhar em faixas de frequência limitadas. Geralmente se usa LNBF Ku Universal, para todas faixas de frequências.
Também existe LNBFs que combinam Banda C e Banda Ku.
Para mais detalhes sobre LNBFs,comentem teremos prazer em ajuda-lo.
-Qual é a antena mais indicada pra Banda C?
Isso depende da relação custo-benefício-interesse. Depende dos satélites que vai captar, quais emissoras, etc. Porém pra Banda C, considero ideal no mínimo uma antena telada de 2.40 mts. Com uma antena dessas, é possível captar tranqüilamente 90% de todos os canais digitais disponíveis em todos os satélites (Região Sul e Sudeste). No entanto, quanto maior a antena, melhor.
As antenas fechadas, para Banda C, são geralmente de 1.50 mts, que equivale, no máximo, a uma antena telada de 2.l0Mts.
No entanto,uma antena telada de 1.70 mts, já é suficiente para captar vários canais, mas sempre o ideal é “quanto maior, melhor”
-Afinal de contas, o que é um satélite? Como Funciona?
Os satélites para transmissão de televisão são Geoestácionarios, isso quer dizer que eles ficam “parados” com relação a uma antena que está na superfície. Na verdade, os satélites Geoestácionários estão se movendo na mesma velocidade da rotação da Terra. Todos os satélites de televisão estão sobre a linha do Equador, a uma altitude de 36 mil Km. Eles estão enfileirados, um do lado do outro.
Existem mais detalhes, porém acho desnecessário dizer aqui, quem quiser mais informações detalhadas, me mande um e-mail riggning@gmail.com ou comentem.
A grosso modo, o satélite serve como “repetidor ou refletor” onde sua função é receber o sinal eletromagnético enviado por uma antena que está na superfície (no caso a emissora de televisão). Esse sinal é recebido pelo satélite e é refletido novamente para a superfície da Terra, cobrindo uma grande área, como toda a América.
Um exemplo prático:
Uma emissora de TV da Venezuela (Venevision) envia seu sinal para o satélite denominado NSS 806, que por sua vez “reflete” o sinal para todo o Continente Americano. Isso significa que qualquer antena parabólica em qualquer cidade da América pode captar esse sinal.
Na imagem abaixo, um exemplo da área de cobertura (Banda C) do satélite NSS 806. Da-se o nome de “Footprint” a área de cobertura de um satélite. Conforme mais “escuro” é a imagem, maior é a “potencia” (dBW) do sinal que chega na Terra.

No entanto, existem em órbita da Terra diversos satélites, com as mais variadas áreas de Cobertura (Footprint). Existem satélites que podem ser captados com facilidade em São Paulo, porém o mesmo satélite não é possível sintonizar em Fortaleza, e tem difícil recepção em Campo Grande.
Portanto, é sempre importante observar a cobertura do satélite na sua região e o tamanho de sua antena, antes de tentar sintonizá-lo, além de sua forma de
POLARIZAÇÃO.
*0 que é Polarização?
É a posição que o sinal transmitido pelo satélite vai chegar a terra. Existem quatro tipos de Polarização: Horizontal (H) / Vertical (V) e Direita (R.) / Esquerda (L). As Polarizações Horizontal / Vertical, existe apenas nos satélites que transmitem em LINEAR, já as polarizações Direita / Esquerda, só existe nos satélites que transmitem em modo CIRCULAR.
ATENÇÃO: Para captar satélites em CIRCULAR, é necessário fazer uma adaptação no LNBF. Veja como no final deste Tutorial!
Veja clicando AQUI quais são os satélites disponíveis e captáveis na maior parte do Brasil.
Também está disponível todos os canais existentes em cada satélite, suas Polarizações;
Bandas “C ou KU”, etc..
-Como é o Receptor Digital? Como Funciona?
O receptor Digital é um aparelho fisicamente parecido com os receptores normais (analógicos) de antena parabólica. No entanto, ele é fabricado para converter sinais digitais de televisão DVB-MPEG-2 e DVBS2-MPEG4 (HD) em sinais de áudio e vídeo, próprios para TV.
Receptores Analógicos NÃO servem para sintonizar canais Digitais, da mesma forma receptores Digitais NÃO servem para sintonizar canais Analógicos, exeto alguns modelos ‘híbridos’ recentemente lançados no mercado.
Basicamente, o receptor (seja p1 Digital ou Analógico) funciona da seguinte forma:
O sinal é recebido pela antena (mais precisamente o LNBF) que transforma esse sinal em uma freqüência mais baixa e envia para o receptor através de um cabo (cabo coaxial). O receptor recebe estes sinais e o converte em áudio e vídeo, e envia para a TV através das saídas iguais as existentes em vídeos-cassete ou videogame. (saídas com cabo coaxial au saídas auxiliares, de áudio e vídeo).
Nos receptores Digitais, existem programas (software) e, cada marca e modelo tem um software diferente. Como essa é uma tecnologia em desenvolvimento, ainda existem alguns problemas, como “bugs” e algumas limitações que podem surgir. É como um computador: Vira e mexe dá problema, e é sempre bom estar atualizado, para a correção desses erros ou “bugs”. Calma, não se assuste. Geralmente, esses problemas são pequenos e podem ser eliminados ou minimizados com novos softwares de atualização para o receptor, que contem correções para esse problemas.
Receptores Digitais para sintonia de canais que transmitem via satélite no padrão DVB MPEG-2 com sinal aberto (FTA), ainda são novidades no Brasil, pouco conhecido pelas pessoas que geralmente conhecem apenas o sistema Analógico noSTARONE C2 . Porém, TV Digital já é realidade e o futuro é esse! Portanto, o investimento num receptor Digital é mais viável que em um Analógico.
Atualmente já existem duas empresas que fabricam modelos que suportam os dois sistemas: Analógico e Digital em um só aparelho, conhecidos por ANA/DIG. Com esses aparelhos, é possível captar os canais convencionais analógicos no satélite STARONE C2, e outros digitais disponíveis em dezenas de satélites que tem cobertura no Brasil.
Também, existem modelos conhecidos por “Busca Cega” no qual basta a antena estar apontada para um satélite, e o receptor irá fazer uma busca automática e memorizar todas as freqüências que estão ativas no satélite que a antena estiver apontada.
Existem as mais variadas marcas e modelos no comércio, com os mais variados recursos e preços.
Para saber detalhes sobre receptores poste nos comentários ou clique aqui.
* Parâmetros básicos de programação dos Receptores Digitais:
Praticamente todos os Receptores Digitais, necessitam de algumas informações básicas para serem editadas ou acrescentadas para sintonizar uma determinada emissora. Existem aparelhos mais modernos e importados que são chamados de “Busca cega”, isso porquê não precisam que o usuário faça inserção manual para sintonia. Eles fazem tudo sozinho...
Os Receptores Digitais ‘domésticos’ são acompanhados de manuais de instrução que explicam claramente como proceder para sintonizar as emissoras. No entanto, veja abaixo quais são os recursos presentes em qualquer receptor digital:
FREQUÊNCIA: São os dados numéricos em Megahertz (Mhz) que servem para sintonia de determinada emissora. É uma informação básica, que necessita inserção manual.
POLARIDADE: É a posição que o sinal transmitido pelo satélite vai chegar a terra.
Existem quatro tipos de Polarização: Horizontal (H) / Vertical (V) e Direita (R.) /
Esquerda (L). É uma informação básica. Necessita inserção manual.
* Veja o que é Polarização em “-Afinal de contas, o que é um satélite? Como
Funciona?”
SIMBOL RATE (SR): É um paràmetro básico, com dados numéricos em KSPS, fundamental para a sintonia de determinada emissora. Informação básica. Necessita inserção manual.
FEC: é outro dado importante, porém basta deixar como “AUTO” no receptor, não necessitado inserção manual.
PIDs: Os PIDs são subdivididos em Vídeo PID, Áudio PID e PCR PID. São dados numéricos atribuídos ao sinal de vídeo, áudio e outras informações. Geralmente, não requer inserção manual, bastando deixar no modo “AUTO”.
Portanto, as informações de FREQUENCIA, POLARIDADE e Simbol Rate (SR) são BÁSICAS para a sintonia de uma ou mais emissora.
Veja os Exemplos abaixo, primeiro de uma emissora, no caso a 1V Paraguaia Telefuturo, no satélite PAS1R que transmite na Banda C em modo LINEAR:
3759V - SR 2941
Onde,
3759 é a Freqüência, V (Vertical) é a Polarização e o Simbol Rate (SR) é 2941
Outro Exemplo, no caso as TVs Bolivianas ATB e Red UNO, no satélite NSS7, que
transmite em Banda C no modo CIRCULAR:
3761 R - SR 22650
Onde,
3761 é a Freqüência, R (Direita) é a Polarização e o Simbol Rate (SR) é 22650
Nesse último caso, essas emissoras transmitem na mesma freqüência, polaridade e SR, porém são diferentes os dados de PIDs, que são encontrados automaticamente pelo receptor. Quando mais de uma emissora transmite em uma mesma freqüência, essa freqüência é chamada de “MUX”.
-Como apontar a antena para um determinado satélite?
Passo 1: Procure saber se o satélite pretendido (e as emissoras) tem cobertura (footprint)
na sua Região;
Passo 2: Informe-se qual é a freqüência mais forte;
Passo 3: Verifique se a Freqüência da emissora pretendida está aberta (FTA), e se tem
sinal forte suficiente para ser captado pela sua antena;
Passo 4: Verifique se é Banda C ou KU (se sua antena é adequada);
Passo 5: Qual é a Polarização do Satélite (Linear ou Circular);
Passo 6: Procure saber, se possível, se alguém da sua região já captou o satélite
pretendido, em especial as freqüências desejadas.
Feito isso, o próximo passo é ‘botar a mão na massa’ e partir para o apontamento da antena.
Para apontar a antena, você deve ter em mãos as seguintes informações:
-Posição orbital do satélite.
-Qual é a elevação e azimute da antena na sua cidade para determinado
satélite.
A Posição Orbital nada mais é que a localização geográfica em que se encontram os satélites sobre a linha do Equador.
O Satélite STARONE C2 tem posição orbital de 70° W, e o Hispasat tem Posição Orbital de 30°W. Quanto menor é os graus de posição orbital de um satélite, a antena irá ficar apontada “mais pra baixo” e mais a “Leste”, e quanto maior for os graus de posição orbital de um satélite, a antena irá ficar apontada “mais pra baixo” e na direção “Oeste”. Esse movimento Direita-Esquerda (Leste-Oeste) da antena se chama Azimute, e o movimento “mais pra cima” e “mais pra baixo” se chama Elevação. A elevação da antena só fica “mais pra cima” quanto mais próximo à antena fica apontada para o Norte.
A elevação da antena (movimento vertical, apontar mais pra cima ou mais pra baixo) são dados calculados em graus (°), e o azimute (movimento Horizontal, para a direita ou esquerda) calculados em graus (°) varia de uma cidade para outra, devido a posição geográfica da sua localização (latitude e longitude) em relação com a posição orbital dos satélites. Isso quer dizer que, por exemplo, uma antena que está apontada em São Paula para o Satélite NSS 806 não terá a mesma posição de uma antena que está em Fortaleza, apontada para o mesmo satélite.
Portanto, para saber os graus de elevação e azimute da sua antena para determinado satélite, é necessário saber os dados de Latitude e Longitude da sua cidade, e a posição orbital do satélite. Feito isso, é necessário fazer um cálculo, no qual os receptores geralmente tem esse recurso, explicando como proceder nos respectivos manuais. Clicando AQUI você pode verificar a elevação e azimute das antenas para vários satélites para várias cidades no Brasil.
* O Inclinômetro:
O inclinômetro é um instrumento muito útil que facilita a localização de um satélite. Ele serve para ajustar com precisão os graus de elevação da antena.
O inclinômetro nada mais é que um transferidor escolar de 0° a 180°, onde no ‘ponto zero’ ou ‘centro’ dele é colocada a ponta de uma linha (como de costura) e na outra pontada linha é colocado um peso (como uma porca por exemplo). A parte ‘reta’ do inclinômetro deve ser apoiada na base da parábola (veja a imagem abaixo). Aí, basta ajustar a elevação da antena de acordo com os graus de elevação para o satélite pretendido.
Um exemplo:
Aqui na minha cidade, a elevação do INTELSAT iR é de 62,8°. Pois bem, basta eu apoiar o inclinâmetro na base plana da parábola (veja a imagem acima) ir levantando ou abaixando a antena, até que a linha do inclinômetro fique paralela com o “risquinho” de 63° do transferidor (imagem abaixo). Pronto! Agora é só travar as porcas que a elevação do INTELSAT iR já está ajustada, faltando apenas o Azimute.
Já ajustada a elevação, para saber em que posição (azimute) a antena deve ficar, o uso de uma bússola auxilia, pois os graus de azimute são de acordo com o Pólo Norte da Terra. Exemplo: Um satélite tem azimute numa cidade de 15°, significa que a antena irá ficar apontada a + ou - 15° a DIREITA do Norte indicado pelo ponteiro de uma Bússola. Já um satélite com 340° de azimute, ficara 20° á ESQUERDA do Norte indicado pelo ponteiro de uma Bússola (360° - 340° = 20°). É bem simples, veja a imagem abaixo:
Porém, se você não tiver uma Bússola, também não é difícil fazer o apontamento, poiso fundamental é o ajuste de Elevação, que pode ser feito com precisão usando o inclinômetro. Para achar o Azimute de um satélite sem a Bússola, basta ir virando a antena, lembre-se que quanto menor for os Graus da posição orbital de um satélite, mais para o lado Leste (á direita do Pólo Norte) a antena deve ser virada, e quanto maior for os Graus da posição orbital de um satélite, mais para o lado Oeste (á esquerda do Pólo Norte) a antena deve ser virada.
Exemplo:
O satélite BrasilSat B3 está na posição orbital de 84°W, e o satélite NSS7 está na posição de 22°W. Sendo assim, significa que o BrasilSat B3 está á Esquerda (mais para oeste) do Pólo Norte, e o N557, está á Direita (mais para Leste) do Pólo Norte. Satélites que estão na posição orbital entre 40° e 50° (como o INTELSAT iR e NSS8O6) a antena fica praticamente com o azimute apontado para o Pólo Norte.
Durante o apontamento, se possível, veja no televisor o memento em que as barras que indicam quando um sinal está sendo captado. Procure sempre tentar sintonizar a freqüência de um canal forte, o que facilita o apontamento. Assim que notar que as barras de sinal “derem sinal de vida”, comece a fazer movimentos suaves com a antena, (ajuste fino) até conseguir o melhor sinal. Depois, trave a antena.
: Sempre que localizar pela primeira vez um satélite, faça uma marcação no cano e na base móvel da antena, para que se futuramente mudar de satélite e quiser voltar no mesmo, basta recolocar a antena no mesmo azimute (mesmas marcações) que foram feitas quando apontou para este satélite anteriormente, facilitando bastante futuras trocas de um satélite para outro, como no exemplo na foto abaixo:
* Polarização Circular: Modificando o LNBF
ATENÇÃO: Veja o que é Polarização em “-Afinal de contas, o que é um satélite? Como Funciona?”
Os LNBFs comercializados no Brasil, são próprios para captar sinais dos satélites com Polarização Linear. Apenas alguns LNBFs conhecidos por Turbinados, são compatíveis com as duas polarizações que existem: Linear e Circular.
A maioria dos satélites transmitem sinais de forma Linear, no entanto, alguns satélites como o NSS8O6 e NSS7 transmitem de forma Circular. Para captar sinais destes satélites com LNBF Linear, é necessário a utilização de uma peça chamada “Placa Dielétrica”, também conhecida por Placa de Teflon ou Placa de Polarização Circular.
Basta colocar a placa no LNBF, que já tem um compartimento (tipo uma gaveta) própria para isso. No entanto, é possivel de fazer a placa despolarizadora de diversos materiais isolantes como um pedaço de Cerâmica, Ardósia, etc.

Brasil. Também está disponível todos os canais existentes em cada satélite, suas
Polarizações; Bandas “C ou KU”, etc..
FIM
Edição e Pesquisa: Gotardl - Jundiaí/SP - Brasil.
Fontes de informação, créditos de imagens e links:
www.brasilsatdigital.com.br — (síte e fórum Brasílsat/2Jovem)
http://br.geocities.com/fta_banda_c- (Cleber Lucena)
www.bandaku.com.br
Agradecimentos a todos os colegas do ‘Fórum Satélite’ Brasilsat Digital, bem como a
equipe do site, que colaborou direta ou indiretamente com este tutorial.